sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A revolução tecnológica


Com a popularização das novas tecnologias durante o século vinte e um, a população mundial viu-se arguida e teve de adequar-se aos novos padrões de convívio social e relações interpessoais. A Internet constituiu – consequentemente - relacionamentos pessoais e afetivos, exemplificando-se assim, a necessidade de uma regulamentação severa.
A sociedade internacional, desde a Primeira Revolução Industrial, viu-se englobada por um complexo sistema de normas, preceitos e regras – evolutivamente escalares - que a adaptaram a um novo tipo de convívio social. Assim, fora evoluindo ao longo dos períodos moderno e contemporâneo, exigindo-se sempre, uma norma generalizada; que instauraria limites aos direitos e deveres trazidos por àquela nova tecnologia ou modelo de convívio social.
Todavia, a Internet transpôs-se a todos os métodos e princípios comedidos dos convívios sociais, burlou os mais complexos sistemas e normas judiciários, interpelou juristas e conduziu a sociedade a uma liberdade aparentemente idealitária e livre de leis e constituições; baseada apenas no princípio do livre arbítrio comunicativo e expressivo, longe daquele idealizado por anarquistas e hackers.
A evolução do conhecimento dos sistemas informáticos permite assim, que possamos coagir àqueles indivíduos desrespeitosos às leis – mesmo sendo poucas no contexto federal – criadas à defesa de usuários e pessoas comuns; dos mais distintos serviços oportunizados pela Internet e seus derivados digitais. Novas leis são criadas no intuito do bem-estar social da comunidade, em prol da perfeita organização e estruturação da informatização dos meios sociais e governamentais.
Em suma, a Internet não deve ser considerada como uma arma a ser utilizada por bandidos eletrônicos, e sim, mais um meio a ser utilizado pela justiça civil e popular para o desenvolvimento social, econômico, pessoal e acadêmico do ser humano em escala global, extinguindo assim, as barreiras da comunicação global. A rede mundial de computadores, além de ser uma ferramenta para o bem pessoal e coletivo, é e sempre estará dispondo aos governos e organizações de coerência – polícias, poder judiciário e forças armadas – a oportunidade de um desenvolvimento e autoconhecimento em relação aos males –inevitavelmente – trazidos com a Revolução Tecnológica. 

 Por Alana Schuck e Carolina Linck