Com
a popularização das novas tecnologias durante o século vinte e um,
a população mundial viu-se arguida e teve de adequar-se aos novos
padrões de convívio social e relações interpessoais. A Internet
constituiu – consequentemente - relacionamentos pessoais e
afetivos, exemplificando-se assim, a necessidade de uma
regulamentação severa.
A
sociedade internacional, desde a Primeira Revolução Industrial,
viu-se englobada por um complexo sistema de normas, preceitos e
regras – evolutivamente escalares - que a adaptaram a um novo tipo
de convívio social. Assim, fora evoluindo ao longo dos períodos
moderno e contemporâneo, exigindo-se sempre, uma norma generalizada;
que instauraria limites aos direitos e deveres trazidos por àquela
nova tecnologia ou modelo de convívio social.
Todavia,
a Internet transpôs-se a todos os métodos e princípios comedidos
dos convívios sociais, burlou os mais complexos sistemas e normas
judiciários, interpelou juristas e conduziu a sociedade a uma
liberdade aparentemente idealitária e livre de leis e constituições;
baseada apenas no princípio do livre arbítrio comunicativo e
expressivo, longe daquele idealizado por anarquistas e hackers.
A
evolução do conhecimento dos sistemas informáticos permite assim,
que possamos coagir àqueles indivíduos desrespeitosos às leis –
mesmo sendo poucas no contexto federal – criadas à defesa de
usuários e pessoas comuns; dos mais distintos serviços
oportunizados pela Internet e seus derivados digitais. Novas leis são
criadas no intuito do bem-estar social da comunidade, em prol da
perfeita organização e estruturação da informatização dos meios
sociais e governamentais.
Em
suma, a Internet não deve ser considerada como uma arma a ser
utilizada por bandidos eletrônicos, e sim, mais um meio a ser
utilizado pela justiça civil e popular para o desenvolvimento
social, econômico, pessoal e acadêmico do ser humano em escala
global, extinguindo assim, as barreiras da comunicação global. A
rede mundial de computadores, além de ser uma ferramenta para o bem
pessoal e coletivo, é e sempre estará dispondo aos governos e
organizações de coerência – polícias, poder judiciário e
forças armadas – a oportunidade de um desenvolvimento e
autoconhecimento em relação aos males –inevitavelmente –
trazidos com a Revolução Tecnológica.
Por Alana Schuck e Carolina Linck